Velório, que aconteceu na quadra da Portelinha, reuniu personalidades como Monarco, Paulinho da Viola e Teresa Cristina
O corpo do compositor Casquinha foi enterrado no fim da manhã desta quinta-feira (4), no Cemitério de Irajá, na Zona Norte. Cerca de 80 pessoas acompanharam a despedida ao baluarte da Velha Guarda da Portela, que foi sepultado ao som do "Hino da Portela" e da batida do surdo tocado por Damião da Marcação, membro da Galeria da Velha Guarda da escola.
No cortejo, familiares, amigos, integrantes da Portela e fãs do bamba também cantaram "A Chuva Cai" e "Recado", os dois maiores sucessos compostos por Casquinha. O caixão foi coberto com a bandeira da Portela.
Além do presidente Luis Carlos Magalhães, a agremiação foi representada por Beth Ferreira, diretora social; Jane Garrido, coordenadora da ala dos compositores; e Aimoré Azevedo, vice-presidente da Galeria da Velha Guarda.
Casquinha morreu na noite da última terça-feira (2), aos 95 anos, vítima de infecção generalizada. Ele estava internado desde o dia 22 de setembro no CTI do Hospital São Matheus, em Bangu, na Zona Oeste.
Velório na Portelinha
O corpo do compositor foi velado durante a noite de quarta-feira (3) e a manhã desta quinta (4), na quadra da Portelinha (antiga sede da Portela), em Oswaldo Cruz. Nomes importantes da agremiação fizeram questão de dar o último adeus ao bamba no velório, entre eles o baluarte Monarco, o presidente Luis Carlos Magalhães, o cantor Paulinho da Viola, a cantora Teresa Cristina, o escritor João Baptista Vargens e o músico e ex-presidente da Portela, Serginho Procópio. O vereador Tarcísio Motta também esteve presente.
O cantor Zeca Pagodinho, grande amigo de Casquinha, não pôde comparecer por estar em turnê pela Europa, no entanto, enviou uma coroa de flores.
Foto: Raphael Perucci
Legenda: Corpo de Casquinha foi enterrado em Irajá