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2021
Terminado o carnaval, a diretoria da Portela contratou o bailarino Manoel Francisco, Diretor do Theatro Municipal, para substituir Carlinhos de Jesus como coreógrafo da Comissão de frente. Esta foi a principal mudança no elenco da Portela para o carnaval de 2021. A Comissão que comandava a harmonia, com a saída do veterano Chopp, que deixou o grupo após quatro carnavais, passaria a ser formada por Leonardo Brandão, Nilce Fran, Márcio Emerson, Sérvulo Alves, Jorge Barbosa e Walter Moura. Tudo seguia normalmente nos dias que sucederam ao desfile das campeãs. A Portela realizou sua feijoada mensal em março, no primeiro sábado do mês, mas o fantasma da COVID-19 avançava pelo planeta, com um número crescente de mortes especialmente na Europa. Os casos também aumentavam no Brasil, inevitavelmente trazendo incertezas sobre o futuro. Naquele momento, ninguém poderia imaginar à proporção que aquele problema alcançaria.
No dia 11 de março de 2020, a OMS decretou pandemia global. Assim como na Europa e nos Estados Unidos, várias cidades brasileiras passaram a adotar restrições de circulação para frear o contágio da doença, progressivamente endurecendo as medida de distanciamento social. As festas e cerimônias das principais premiações carnavalescas, incluindo o Estandarte de Ouro, foram adiadas para uma data incerta. Ninguém sabia ao certo quanto tempo aquilo perduraria, mas, para o sambista, predominava o alívio pelo problema ter explodido após a realização do carnaval. Ainda assim, alguns setores da sociedade culpavam a realização da folia por ter espalhado o vírus, mesmo sem qualquer comprovação de que o Sars Cov2 circulasse por aqui durante o reinado de momo.
Ainda nos dois primeiros meses de pandemia, todos os shows e grandes eventos foram remarcados no Brasil e no exterior, incluindo as Olimpíadas de Tóquio. O milionário calendário do futebol mundial foi interrompido. As escolas de samba tiveram que fechar suas quadras, de forma que a Portela precisou adiar a feijoada de abril, sem previsão de quando as atividades retornariam. Sem quaisquer perspectivas, os sambistas apostavam que no próximo carnaval, 11 meses depois, a situação já estaria normalizada. Contudo, o problema se agravava dia após dia, com o número de mortos crescendo dentro e fora do Brasil. Alguns especialistas destacavam que aquela era a maior crise sanitária desde a gripe espanhola, que deixou um rastro de morte nos anos de 1918 e 1919, ou seja, antes dos primeiros desfiles de Escola de samba. Eles afirmavam categoricamente que aquela situação não seria normalizada antes de um ano, e que, para isso, seria necessário o desenvolvimento de uma vacina. Mesmo assim, alguns grupos na sociedade passaram a contestar a eficácia das medidas sanitárias propostas pelos cientistas, tornando o cenário ainda mais caótico.
No dia 11 de abril de 2020, a Portela comemorou seu aniversário de 97 anos sem realizar a habitual festa que sempre marcou a data. Uma missa em ação de graças foi realizada na Capela de São Sebastião e Nossa Senhora da Conceição, localizada no Portelão, mas sem a presença de público. A cerimônia foi transmitida ao vivo pela conta da Portela no facebook. Organizado pelo Departamento de Cidadania, comandado por Helen Mary, e pela Rainha de Bateria, Bianca Monteiro, um “almoço solidário“ distribuiu quentinhas para moradores em situação de rua, população que tragicamente aumentava na região da Grande Madureira. Ao longo do dia, o assessor de imprensa, Rafael Azevedo, organizou “lives” na conta da Portela no Instagram, unindo entrevista e músicas. As ações solidárias ganhavam cada vez mais espaço no dia a dia, e, por determinação das autoridades, novamente seguindo as recomendações dos especialistas, o uso das máscaras de pano tornou-se obrigatória. A equipe de atelier da Portela, numa parceria com a Prefeitura da Cidade do Rio de janeiro, empenhou-se na produção de milhares de peças deste equipamento de proteção, distribuindo para componentes da escola e moradores de Madureira, Oswaldo Cruz e bairros vizinhos. Pensando no bem coletivo, era necessário que todos tivessem acesso às máscaras para reduzir a crescente contaminação, que pressionava a rede pública de saúde.
Além da crise sanitária, a crise econômica fazia com que dramaticamente o número de desempregados se multiplicasse. Para atender os mais vulneráveis, a Portela criou o programa “Águia Solidária”, em que, a partir de doações feitas por indivíduos ou empresas parceiras, a Escola distribuiu cestas básicas para as pessoas mapeadas e cadastradas pelo Departamento de Cidadania. Estas cestas eram compradas no próprio comércio de Madureira, incentivando e movimentando a economia da região. Ao longo do mês de maio, as “lives” realizadas por artistas consagrados se popularizaram, incentivando as pessoas a ficarem em casa. No dia 04 de julho de 2020, a Portela TV, canal oficial da escola no Youtube, transmitiu o “Palco Portela: uma história cantada ao vivo”, uma “live” com mais de quatro horas de duração, que revisitou momentos marcantes da trajetória da Majestade do Samba, dentro e fora das pistas de desfile.
O “Palco Portela” foi um alento para os portelenses, mas, de uma forma geral, o segundo semestre começava com os índices de mortalidade em estágio elevado. A doença se tornou algo próximo a qualquer pessoa, contaminando vizinhos, amigos ou parentes. A luta pela vida de quem estava internada passou a ser acompanhada diariamente. A realização do próximo carnaval estava cada vez mais coberto de incertezas, mas, cumprindo o calendário regular, a maioria das escolas divulgou seus enredos. No dia 03 de julho de 2020, um dia antes do “Palco Portela”, foi anunciado o enredo “Igi Ose Boabá”, desenvolvido pelos carnavalescos Renato e Márcia Lage. Depois de muitos anos, a Portela apresentaria novamente um enredo com temática africana na avenida, o que, desde então, criou grande expectativa entre os portelenses. Na ocasião, foi lançado também dois modelos de camisas oficiais, com a arte desenvolvida pelos próprios carnavalesco, e as vendas dispararam pela internet. A ideia inicial era divulgar a sinopse logo na sequencia, mas, no dia 15 de julho de 2020, a plenária da LIESA adiou para setembro a decisão sobre a realização do carnaval em 2021. Os presidentes foram enfáticos ao afirmarem que a festa só seria realizada se tivesse condições sanitárias adequadas.
Com o futuro incerto, a Portela segurou a divulgação da sinopse. Os números da pandemia aos poucos se estabilizaram, e, graças aos avanços da ciência, eram promissoras as notícias sobre as pesquisas para a produção de uma vacina. Os brasileiros apostavam na competência do Instituto Butantã e da Fiocruz, que faziam testes por aqui, incluindo alguns voluntários portelenses. Em setembro, a plenária da LIESA também foi inconclusiva, crescendo a possiblidade de se realizar um espetáculo alternativo em meados de 2021. Contudo, algumas escolas foram firmes ao defenderam a realização de um carnaval competitivo, considerando a situação difícil enfrentada pelos trabalhadores de barracão e segmentos de desfile. Enquanto houvesse esperança, as agremiações teriam que lutar para a realização de um espetáculo valendo notas. O que já estava claro, naquele momento, era que a realização do carnaval em fevereiro havia deixado de ser uma possibilidade.
Em meados de outubro, a pandemia notadamente perdia forças. Motivado por um projeto de escolha de samba por “lives” que a LIESA organizava, no dia 16 de outubro de 2020 a Portela finalmente divulgou a sinopse de seu enredo, tendo a preocupação de criar um regulamento que, considerando os impactos econômicos para além da crise sanitária, promovesse uma redução de custos. A mudança mais significativa seria a proibição de torcidas, uma vez que as aglomerações ainda seriam proibidas pelos meses seguintes. Ao mesmo tempo, o poder publico promovia a reabertura de vários espaços e atividades de lazer. Neste sentido, os Departamentos de Eventos, Social, a Harmonia e a Direção de Carnaval produziram um documento intitulado “Protocolo Portela”, inspirado nas Regras de Ouro da prefeitura do Rio de Janeiro. Este protocolo inspirou a abertura da quadra para a feijoada de Novembro, com capacidade reduzida. Todos acreditavam que, a partir de então, a normalidade pouco a pouco se estabeleceria, com a redução progressiva das regras de distanciamento social.
No dia 09 de novembro de 2020, a LIESA confirmou a realização dos desfiles para a segunda semana de julho, após conseguir apoio do Governo do Estado do Rio de janeiro, da emissora que transmite o evento e dos órgãos sanitários. Na ocasião, para a realização do carnaval no meio do ano, foi comunicado que 40% da população deveria estar devidamente vacinada, número que, naquele momento, era possível de ser alcançado. No dia 18 de novembro de 2020, a Portela recebeu os sambas concorrentes de maneira remota, com o envio dos arquivos necessários para um e-mail indicado pela Direção da agremiação. Um total de vinte e um sambas se inscreveu na disputa, que estava prevista para começar no início de dezembro. Dois dias depois, no dia 20 de novembro de 2020, dia da Consciência Negra, a Portela homenageou os muitos portelenses que tombaram na luta contra a pandemia plantando um Baobá no Parque Madureira. Seguindo a tradição africana, enquanto aquelas raízes estiverem fincadas ao chão do bairro, os membros da família portelense que não resistiram seriam para sempre lembrados. No final de novembro, muitos acreditavam que o pior já havia passado, mas, na Europa e nos Estados Unidos, explodia uma segunda onda da doença, com o número de casos se elevando rapidamente. O Brasil ainda enfrentava a primeira onda, mas, todos perceberam, a elevação nos indicadores também por aqui era apenas uma questão de tempo.
No início de dezembro de 2020, a Portela se preparava para a sua segunda feijoada presencial, mas, em função do repentino avanço da doença, o evento precisou ser cancelado. As festividades para a festa da Padroeira, Nossa Senhora da Conceição, prezaram pelo distanciamento social, mas mantendo o toque de alvorada e, mesmo sem público, a tradicional missa, que, assim como no aniversário da escola, teve transmissão pela conta da agremiação no facebook. Neste momento de crescimento da pandemia, todas as atividades presenciais da escola foram novamente suspensas, incluindo as “lives” para a escolha dos sambas enredos, que aconteceriam nos dias 13 e 20 de dezembro de 2020. Ainda assim, no dia 14 de dezembro de 2020, a LIESA realizou o sorteio para a ordem dos desfiles para o carnaval de 2021, marcado para os dias 11 e 12 de julho de 2021. Com os baluartes Monarco e Surica de quarentena, assim como o Presidente Luis Carlos Magalhães, também do grupo de risco, coube ao vice-presidente Fábio Pavão a tarefa de girar o globo e sortear a bolinha. A Portela voltaria a desfilar na segunda-feira, dia 12 de julho de 2021. No momento em que as primeiras doses da vacina eram aplicadas na Inglaterra, os sambistas já tinham a data de desfile definida, mas o cenário de incertezas ainda persistia. Era necessário que as vacinas chegassem por aqui e imunizassem uma parcela considerável da nossa população.
Nas festas de fim de ano, o Departamento Social da Portela, juntamente com a Rainha de bateria Bianca Monteiro, as porta-bandeiras Lucinha Nobre e Camylinha Nascimento, ritmistas, membros da harmonia e outros componentes, organizaram o “Natal Portelense”, que distribuiu cestas básicas e entregou quentinhas para moradores em situação de rua. A imagem que marcou o réveillon foi o das praias vazias, sem queima de fotos ou shows nos concorridos palcos. Foi uma virada de ano sem festa, silenciosa, sem que as escolas de samba se apresentassem pela cidade. Era necessário seguir com o isolamento social, mas, em suas casas, no coração de todos os sambistas, reinava a esperança de dias melhores.
Contudo, o ano de 2021 começava com os indicadores da doença ainda aumentando, especialmente no Rio de janeiro, pressionando a rede municipal de saúde. Nos dias 10 e 17 de janeiro de 2021, com a quadra vazia, a Portela realizou suas duas primeiras “lives” para a escolha de samba-enredo, efetivamente iniciando a disputa. Como nos meses anteriores a transmissão de reuniões ou eventos ao vivo havia se consolidado e se popularizado, a audiência destas duas apresentações foram cinco vezes maiores do que o registrado nas finais para os carnavais de 2019 e 2020, indicando as transformações nos hábitos e costumes que a pandemia estava promovendo. No mesmo dia 17 de janeiro de 2021, em São Paulo, o primeiro brasileiro foi vacinado, e, três dias depois, no dia 20 de janeiro, dia de São Sebastião, Padroeira da Tabajara do samba, os primeiros portelenses também se imunizaram. Eram todos profissionais que atuavam na linha de frente da rede pública de saúde, e, na quadra, a notícia reforçava a esperança. A tradicional festa de São Sebastião foi marcada pelo toque de alvorada, por mais uma missa transmitida pelo facebook e pela carreata, esta última com todos os cuidados para evitar aglomerações.
No dia 21 de janeiro de 2021, os carnavalescos Renato e Márcia Lage haviam se programado para apresentar os figurinos do enredo para a Diretoria da escola e Comissão de carnaval. Como dias antes os barracões da Cidade do samba haviam sido interditados, a reunião estava marcada para a quadra. Todavia, duas horas antes, o encontro precisou ser cancelado. Em sua conta no twitter, o Prefeito Eduardo Paes, recém-empossado, anunciou que a realização do carnaval em julho seria inviável, terminando com qualquer possiblidade de desfile naquele ano. Aquela notícia foi um grande baque para os sambistas, em especial para os trabalhadores do carnaval. Tudo foi imediatamente cancelado, inclusive as disputas de samba, que todas as escolas já planejavam ou executavam com as quadras fechadas. A Portela ainda tinha 13 obras concorrendo, e, com a suspensão temporária, ninguém mais sabia quando o processo seria concluído. Era tempo de parar, refletir e aguardar.
Na sexta-feira de carnaval, dia 12 de fevereiro de 2021, a tradicional cerimônia de abertura do carnaval foi modificada. Daquela vez, o Prefeito não entregava, ele recebia as chaves da cidade das mãos do ReI Momo. Depois, em um gesto altamente simbólico, ele repassava a chave para enfermeiras da rede municipal de saúde. Quando a noite encobriu o Rio de janeiro, a Marquês de Sapucaí exibiu uma iluminação especial, que destacava as cores das Escolas de Samba. Simbolicamente, era como se as agremiações carnavalescas ocupassem o espaço sagrado dos sambistas. O jogo de luzes azul e branco, naquele momento, representou todos os portelenses. Para muitos, não foi possível segurar as lágrimas, que misturavam os sentimentos de tristeza e esperança. Naquele carnaval a Portela não desfilaria. O samba não seria ouvido. Desde 1932, nada havia sido capaz de impedir a realização dos desfiles, nem os temores de uma guerra mundial. Apenas a COVID-19 havia conseguido esse feito. Tradicionalmente perseguidos, os sambistas haviam encontrado seu mais temido algoz, e, contra ele, a única medida possível era o uso de máscaras faciais e o distanciamento social, enquanto ansiosamente aguardavam pela ampliação da cobertura de vacinação.
Com todos os blocos impedidos de desfilar, as ruas da cidade amanheceram vazias no sábado de carnaval. Se tudo aquilo trazia tristeza, o sopro de esperança vinha do sambódromo. No posto de vacinação montado na Praça da Apoteose, Mestre Monarco recebia a primeira dose da vacina. Nada poderia simbolizar melhor a esperança de dia melhores do que o mestre ser vacinado na Sapucaí, e em pleno carnaval. Para os portelenses, quem também se vacinou neste dia foi a Destaque e integrante do Conselho Deliberativo Marcília, outra figura tradicional da escola. O carnaval acontecia pela Internet. O Cordão da Bola Preta apresentou uma “live” no início da tarde sábado, horário em que, normalmente, eles arrastariam milhões de pessoas pelas ruas do Centro da Cidade. De uma forma geral, todos os dias de folia foram marcados por “lives” de sambas-enredos, fazendo com que uma vasta programação fosse disponibilizada para os amantes do samba e do carnaval.
Detentora dos direitos de transmissão , a Rede Globo apresentou, no sábado e no domingo, um programa com desfiles antológicos do Rio de janeiro e de São Paulo. O desfile da Portela escolhido pela emissora foi o do campeonato de 2017, que tirou a Majestade do Samba de um jejum de 33 anos sem título. O desfile vice-campeão de 1995, “Gosto que me enrosco”, também fez sucesso nas enquetes e retransmissões pela Internet. O canal Portela TV preparou uma programação especial, com a retransmissão dos desfiles de 1980, 1984 e 2017, os últimos três campeonato da Portela. Também foi apresentada uma “live” transmitida da quadra, apresentada pela Rainha de Bateria Monteiro, em que Camarão Neto e o grupo “Samba dos Crias” cantou obras inesquecíveis da Portela, revisitando carnavais passados. Pelas Redes Sociais, quem segue a Portela acompanhou uma série de fotos recordando praticamente toda a história da Águia altaneira, matando um pouco da saudade. Os portelenses, e sambistas de uma forma geral, postaram fotos pessoais de antigos carnavais, fantasiados e aglomerados, como todos esperavam voltarem a estar o mais breve possível.
Assim foi o carnaval de 2021 e sua preparação. O ano em que não houve desfiles. Foram não apenas quatro dias, mas um ano inteiro em que a dor venceu a alegria, mas que sempre foi superada pela esperança. Um carnaval em que o sorriso foi ocultado pela máscara de pano, em que os sambistas não se abraçaram, ou vibraram, ou festejaram, nem mesmo se emocionaram. Ninguém sofreu com as notas no dia apuração. Que jamais sejam esquecidos os portelenses que não resistiram à luta contra a COVID-19, lembrados no Baobá plantado no Parque Madureira. Que os relatos destes dias sejam guardados para a posteridade, não apenas para que as gerações futuras jamais repitam nossos erros como sociedade, mas para que saibam a história daqueles que, na pior crise sanitária de nossa existência como instituição cultural, contra todas as adversidades, empenharam-se para manter viva a chama das escolas de samba, em especial da Portela. Que se recorde não somente a ficha técnica de um desfile que não foi realizado, mas de toda a Diretoria que, no dia a dia, fez da Solidariedade a missão que uniu a todos os portelenses. Emana no peito de todos à esperança para 2022. Afinal, os sambistas muito bem sabem: Toda quarta-feira de cinzas tem um fim!
Ficha técnica:
Presidente: Luis Carlos Magalhães
Vice-Presidente: Fábio Pavão
Secretário Geral: Marcelo Moura
Diretor Financeiro: Felipe Guimarães
Diretor Jurídico: Leovigildo Pinto
Diretora Social: Beth Ferreira
Diretor Cultural: Rogério Rodrigues
Diretora de Cidadania: Helen Mary
Diretor de Patrimônio: Mauro Farias
Diretora do Departamento Feminino: Aldalea Rosa Negra da Portela
Diretora de Eventos: Graziela Caetano
Assessoria de Marketing: Paulo Renato Vaz e Douglas Lied
Assessoria Comercial: Gabriel Lobo
Coordenador da Portela TV: Tárcilo Coutinho
Administrador da quadra: Paulo Pedrazzi
Secretária: Jaqueline GomesCarnaval:
Carnavalescos: Renato Lage e Márcia Lage
Comissão de carnaval: Claudinho Portela, Júnior Escafura e Higor Machado.
Comissão de harmonia: Leonardo Brandão, Nilce Fran, Márcio Emerson, Jorge Barbosa, Sérvolo Alves e Walter Moura.
1º Casal de Mestre-sala e porta-bandeira: Marlon Lamar e Lucinha Nobre
Intérprete: Gilsinho
Coreógrafo da comissão de frente: Manoel Francisco
Mestre de bateria: Nilo Sérgio
Rainha de bateria: Bianca Monteiro
Responsável pela ala das baianas: Jane Carla
Responsável pela ala de passistas: Nilce Fran
Presidente da Galeria da Velha Guarda: Aymoré Azeved
Comissão da ala dos compositores: Sérgio Procópio e Camarão Neto
Coordenador de Destaques: Carlos Ribeiro
Primeiro Destaque: Carlos Reis
2ª Casal de Mestre-sala e porta-bandeira: Yuri Souzah e Camylinha Nascimento
3ª Casal de Mestre-sala e porta-bandeira: Emanuel Lima e Rosilane Queiroz
Assistentes da Comissão de carnaval: Nívia Martine e Marcos Vinícius
Chefe de Atelier: Luciano Costa
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